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v​ô​o dos bal​õ​es entre as brumas

by Giulia Drummond

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1.
Bate o coração do tempo Música solta no espaço Como um foguete lançado Vôo e nem sei como faço Sinto um Amor tão antigo Sei que te enxergas em mim Ouça o que eu não te digo Escuta o tom do meu sim Dentro os sons parecem mudos Mas o Amor é ritmado Quem ama busca beleza O Amor canta afinado Como um colibri sedento Goza no prazer das flores Que ouvem o som das suas asas Como flautas ou tambores É chegada a hora do encanto Te embalo em meu abraço Viro água no teu corpo Molho e lavo o teu cansaço Minha alma tem som de vento Te convidando a voar Canta com a voz da Lua Agitando o teu mar
2.
Entre as brumas, o nosso castelo Mais parece espuma do mar Aguardando teus longos cabelos, amor, Na janela te quero encontrar O desejo me aquece o peito E a beleza se espalha aos meus pés Só um toque dos teus lábios d'água, amor Me revela a sereia que és Precioso teu ventre de fogo Porque gesta os sonhos do ar Imagino o vento nascendo de ti Bailarino que sabe cantar O dever me obriga a partir Mas eu volto correndo pra ti Nos amamos na beira do rio Gracejos nas pedras que choram de rir. Olhos de Deus olham nos olhos meus Olhos cavando os pensamentos teus Sol sobre o verde selvagem o cheiro vermelho do amor ansiado Se fez luz no breu. Entre as brumas o nosso castelo Mais parece espuma do mar Aguardando teus longos cabelos Na janela te quero encontrar.
3.
colhi colhi colhi colhi colhi colhi colhi colhi escolhi recolhi colibri colhi brisa colori escolhi cor de te acolher acolhi no colo colina colhe no colo nu se tu me colhes, colhes calado. cálida escolha eu, camélia. se eu te colhi, colheita em ti tu, colibri e colhi brisa e colori.
4.
I am the dream of an ancient tree And in her dream, I'm free I am the seed that grows the world I am the world, I'm me. I am the song that flowers sing Fireflies dance in the spring I am the light of fireflies The wind plays with my wings. I am the Love that feeds the roots Of my bonnie dreaming tree I'm everything I love to be And nature loves through me.
5.
6.
Eparrei, ô Iansã Eparrei, ô Iansã Relampejou lá no céu Relampejou, fez chover Eparrei, ô Iansã Eparrei, ô Iansã Relampejou lá no céu Ventania fez chover E refrescou o meu ser Embelezou o entardecer Deixa a chuva lavar Eparrei Oyá
7.
alvoroço 03:27
A chuva já choveu Tudo que é vida verdejou O rio transbordou. E tudo que é meu Quase não cabe no que estou Eu sou o rio, eu sou. Ê brasa, ê cio, Eu quero o som do rio entrando por todos poros da casa. Me abraça, me acorda, Tudo que me transborda é fluxo, Como o rio que passa.
8.
O riacho leva e traz Leva meu corpo pra alto mar Mata-me, veste-me de algas e sargaços Leva e traz Leva e traz Traz meu corpo pra areia Vivo de novo, sereia. O riacho leva e traz. Leva e traz.
9.
Iemanjá revolteia quando quer E o mar canta com voz de mulher Nossa voz não há de se calar Canta em nós a voz de Iemanjá Alodê, odoyá Alodê, odoyá
10.
pagã 03:18
eu fui além da rua fui além da Lua, às estrelas meu cavalo alado meu rincão dourado e o mar e a praia sereias depois do sol se pôr
11.
fogo, fogo, fogo fogo ardendo no corpo a bailar é fogo, fogo, fogo, fogo no centro da terra, é fogo a pulsar. brilho de estrela ou de vagalume queima o ar e espalha perfume roda cometa, viajar ardente chuva de lava agrada a semente. acendo a luz, enfrentando o escuro toda aurora é um porto seguro toco tambor pra chamar a alcatéia fogo na mente clareia a ideia. dança, ó chama, calor se derrama na porta do esconderijo da fera vem, ilumina botão que germina o fogo é quem desata a primavera.
12.
Fogo vermelho queima Na terra Vermelha Sob um céu azul de estrelas Que sonha o sol e os planetas. Aqui e lá, tudo e nada. Aqui e lá, nunca e sempre ser. Aqui e lá, alegria e tristeza viram música. Isso é séria brincadeira Como criança crescer.
13.
Sento aos pés do destino, O Universo é menino bonito querendo brincar. Quando me sinto um brinquedo, Não existe mais medo nem nada pra me segurar. Vejo uma luz rasteira abraçando o ventre da terra tentando me achar. Sento aos pés do destino O Universo é menino bonito querendo brincar. Brilha dentro do peito a vontade nua Como um céu de inverno em noite sem Lua Chá de rosa vermelha Acende a centelha Na água que me espelha: Fogo no mar Sinto a canção na boca Me sinto louca. Canta a garganta rouca Canção barroca. E de repente a certeza me abraça Vem fazendo graça o Universo Menino E de repente o sol me coroa A canção ressoa aos pés do destino.
14.

about

Dedico este álbum à Luhli, presença-presente infinitamente Amor.

agradecendo de coração balão
às brumas: de Lumiar e da Escócia.

Saulo Battesini, pelo pai e pelo músico que ele é. O processo de criação desse álbum foi uma loucura total, e ele comprou minha loucura: amorosa e dedicadamente. Me emociona ouvir a sonoridade dele colorindo minhas canções.
Meu grande amor Gian Paolo Celli, meu Foiaru, parceiro de vida, de canção, de sonho que se faz real. Que sigamos sempre de mãos dadas: da nossa união só pode brotar muita boniteza.
Kuri, parceira das tantas conversas poéticas.
Thiago Sobral, parceiro, amado amigo.
Luana Fonseca, querida, pelo projeto gráfico.
Helena Cooper, você é a personificação da Beleza.
Minha madrinha Cely, que além de madrinha, é cúmplice.
Lucina, que me ajudou a encontrar a compositora em mim.
Às parceiras na jornada da magia:
Mãeana, por tudo que você é na minha vida. Pelo seu Amor. Pelo Sereno. Por sua inspiração.
Nathália Lima Verde, minha grande parceira de magias, amor imenso com cheiro de mato.
Palmira Margarida, amada maga dos aromas, pelo tanto que me instiga e apoia sempre.
Giselle Oli, tão bom brincar contigo mundo afora! Tão bonita e séria nossa brincadeira!
Lumiar, lugar-amor, gente-amor, vaso alquímico onde minha vida tomou forma, onde minha música encontrou ouvidos e de onde voei por ter sentido a amorosa segurança do chão.
Scotland: thank you for being here for me.
Edinburgh: thank you for being my home.
Captain’s Bar, TuFlamenco and Tupiniquim: thank you for being my family.
Ao Rafael Saar, pela amizade, por Yorimatã, pelas gargalhadas em Edinburgh.
À Ana Sauwen pela ideia genial dos balões nos cabelos.
Ao Julio, sempre, porque sim.
Às Faeries.
A toda a minha família, é à família de amigos que tornam minha vida mais linda e rica.
E digo mais: sempre ao meu avô Marcelo, e à família mágica e musical que ele criou. Em especial à minha mãe, por tudo de lindo que ela é, pelo amor e apoio incondicional que ela me dá.
É muita gente pra agradecer: não cabe, nem em palavras. Mas cada amor, carinho e torcida que me é dedicado me rega e me floresce. Gracias, gracias, gracias!

credits

released February 4, 2020

Produzido por Giulia Drummond e Saulo Battesini
Gravado no Sabatt Studio por Saulo Battesini com exceção do violão de “vermelho fogo”, gravado por Thiago Sobral.
Mixado e masterizado por Saulo Battesini no Sabatt Studio (Rio de Janeiro)
Foto da capa: Helena Cooper
Projeto gráfico: Luana Fonseca

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about

Giulia Drummond Scotland, UK

the stars sing.
fireflies dance in the spring.

som de estrela soando na mata.
é a primavera dos vaga-lumes.

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